A derrota por 3 a 2 para o Japão nesta terça-feira, 14, impôs a Carlo Ancelotti bem mais do que seu segundo revés em seis partidas a frente da seleção brasileira. Visivelmente contrariado à beira do campo, o técnico italiano vive a primeira grande dor de cabeça desde que assumiu o cargo, no fim de maio: encontrar mais nomes confiáveis para compor o setor defensivo, outrora elogiado por ele.
Para além das visíveis falhas de Fabrício Bruno, outros jogadores também deixam a Data Fifa questionados como o lateral Carlos Augusto, da Inter de Milão, o zagueiro Lucas Beraldo, do Paris Saint-Germain, e até mesmo o goleiro Hugo Souza, do Corinthians.
Depois de um 5 a 0 contra a Coreia do Sul na última sexta, 10, com atuação consistente do que considera a formação mais próxima do ideal, o treinador resolveu impor um enorme número de testes justamente no setor que ainda tem mais dúvidas.
Bento, Vitinho, Gabriel Magalhães, Éder Militão e Douglas Santos deram lugar a Hugo Souza, Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Beraldo e Carlos Augusto (Caio Henrique), respectivamente, mas quase nada funcionou da forma que previu.
A exceção, curiosamente, foi uma surpresa: Paulo Henrique, convocado já com a Data Fifa em andamento por conta da lesão de Wesley, da Roma. O jogador do Vasco marcou o primeiro gol e foi bem quando testado defensivamente, principalmente nos duelos com Ueda e Minamino.

Paulo Henrique abriu o placar para a seleção contra o Japão – Yuichi Yamazaki/AFP





