Responsável direto pelo primeiro gol sofrido pela seleção brasileira nesta terça-feira, 14, que iniciou a reação do Japão para uma vitória de virada por 3 a 2, o zagueiro Fabrício Bruno avaliou o peso dos erros cometidos na partida e pediu para que as pessoas “não sejam covardes” nas avaliações. Segundo o atleta, a atuação não prejudicará a avaliação de Carlo Ancelotti para a próxima Copa do Mundo.

“Acho que (erro) não (vai prejudicar). Até a Copa do Mundo tem muito tempo. Um erro não vai me definir como jogador. Podem querer rotular e criticar, faz parte do processo, mas me definir como jogador, um jogo, um lance, impossível”, analisou o jogador, em entrevista ao SporTV.

“Peço que as pessoas não sejam covardes por um erro que infelizmente aconteceu. É servir de aprendizado, sentir a dor e ter a cabeça fria, filtrar esse lance e seguir no meu clube em busca de mais oportunidades na seleção”, completou.

Definição de zagueiros e laterais vira maior ‘dor de cabeça’ da era Ancelotti

O defensor iniciou uma partida como titular pela segunda vez com a camisa amarelinha. Para a partida, o técnico Carlo Ancelotti optou por alterar todos os jogadores do setor para observações.

Bento, Vitinho, Gabriel Magalhães, Éder Militão e Douglas Santos deram lugar a Hugo Souza, Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Beraldo e Carlos Augusto (Caio Henrique), respectivamente, mas quase nada funcionou da forma que previu.

“Infelicidade minha, é pedir desculpas… Acima de tudo, não é um lance que me define como jogador. Toda a carreira passei por dificuldades”, disse o jogador, que ainda tentou explicar o lance que terminou no gol de Minamino:

“Foi um lance em que o pé de apoio ficou longe, fiquei sem força. Erro meu, peço desculpa ao torcedor. É sentir a dor, mas ter a cabeça erguida para seguir adiante em busca de novas oportunidades”.